O Rock in Rio – 1ª Parte

*Por Mary Camata

Apesar de todo o meu cansaço um dia após terminar o Rock in Rio, me sinto honrada em ter vivido uma experiência tão inesquecível. Mesmo lendo tantas críticas sobre os shows escolhidos para estarem no Rock in Rio e ver muita gente que nem esteve lá pra conferir nada criticando, a sensação de estar presente na Cidade do Rock e poder acompanhar a imensa estrutura montada por uma mega equipe durante todos esses dias de evento para mais receber mais de 700 mil pessoas, é inesquecível.

Cheguei ao Rio de Janeiro no dia 29 de setembro, porém, meu primeiro dia de Rock in Rio foi no sábado, dia 01 de outubro. Aguentei toda a minha ansiedade durante o longo trajeto que temos que fazer até pegar o ônibus especial do Rock in Rio que no meu caso, partia de Copacabana, em sentido a Cidade do Rock que fica próximo ao Recreio dos Bandeirantes, um trajeto de aproximadamente  45 minutos.

O ônibus do Rock in Rio te deixa nas proximidades da Cidade do Rock e você tem que andar em meio a uma multidão afoita por uns bons metros a pé, ser revistado até poder adentrar ao Rock in Rio. A estrutura é muito grande, a maior que eu já vi em um festival de rock no Brasil. Muito mais do que dois palcos. A Cidade do Rock é composta de muitos lugares diferentes, muita informação e muitos pontos para você conhecer. Os patrocinadores do evento capricharam e agradavam os visitantes com os mais diferentes tipos de brindes que iam de lanterninhas e puffs a repelente de insetos.

O primeiro show que eu vi quando cheguei ao Rock in Rio acontecia no palco Sunset onde tocava Zeca Baleiro com um repertório que era a cara de um final de tarde friozinho. Não consegui ver os outros shows do palco Sunset porque não queria perder o show do Frejat que particularmente, achei uma delícia do começo ao fim. Daqueles que você tem todas as músicas na ponta da língua. Depois os mineiros do Skank tomaram conta do palco Mundo. Eu mesmo sabendo todas as músicas do Skank que contou com participação da Negra Lee, achei que não empolgou muito a galera. Skank continua com o mesmo repertório desde sempre.

Os mexicanos do Maná subiram ao palco Mundo depois do Skank, porém, foi a hora que eu e mais uma multidão de pessoas resolvemos comer algo e enfrentar as filas quilométricas para ir ao banheiro antes que começasse o show do Maroon 5. Maná realmente não empolgou a galera e acabou dispersando muita gente que só voltou mesmo quando começou o show dos americanos do Maroon 5.  Ventava muito na Cidade do Rock quando o carismático Adam Levine subiu ao palco com seu Maroon 5 pela segunda vez no Brasil. O vocalista Adam Levine arrancava gritos das meninas em cada dancinha sensual que fazia no palco e a banda saiu deixando uma ótima vibe no palco para a entrada dos britânicos da banda Coldplay.

O que falar do show da banda Coldplay? O vento frio que fazia na Cidade do Rock a essa altura combinava com a sintonia perfeita de cada melodia do Coldplay. O simpático vocalista Chris Martin pichou a palavra Rio com um coração durante o show, balançou a bandeira brasileira, lembrou de Amy Winehouse, com a Rehab e fez um belíssimo e emocionante show pra fechar o penúltimo dia do Rock in Rio pra gente ir pra casa com a alma lavada.

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