Festival Casarão acontece em setembro
Já são 12 edições e muitas histórias para contar. Cerca de 100 bandas de quase todo o Brasil já tiveram o prazer de desfrutar de um dos maiores festivais de rock do Norte. Tradição no calendário dos eventos de Rondônia, o Festival Casarão chega em 2012 em sua 13ª edição. Nos dias 05 a 08 de setembro, a Capital Porto Velho receberá a 13ª edição do Festival Casarão que começa a definir suas primeiras atrações, trazendo muitas novidades.
A primeira atração deste ano confirmada pelo organizador
do evento, Vinicius Lemos, foi a banda Pouca Vogal, projeto paralelo do
Humberto Gessinger, do Engenheiros do Hawai. Figura histórica dos anos 80, Gessinger
virá pela primeira vez em Porto Velho trazendo um formato diferente. Mas as
novidades para esta edição estão só começando. Este ano uma das bandas
selecionadas para se apresentar no Festival será escolhida através de sua
inscrição pela plataforma Toque no Brasil. Vinicius Lemos também não descartou a
possibilidade de atrações que já se apresentaram em outras edições do Casarão
de estarem retornando nesta edição. “Todo ano tentamos mesclar quem já veio com
quem nunca veio. É uma forma de responder ao público dizendo: "acreditem
que nunca decepcionamos vocês no line up do festival", disse.
Abaixo, o organizador do Festival Casarão falou sobre a
grande lista de bandas que já tocaram no Festival, sobre a saída da ABRAFIN e
sobre a inscrição de bandas no Toque no Brasil:
1) - Quantas bandas (aproximadamente) e quantos estados
já passaram pelo Festival Casarão nestes longos anos de evento?
Já são 12 edições e muitas histórias. Cerca de 100 bandas já tocaram no Casarão, fechamos todos os estados do Norte, Centro Oeste e Sudeste. Do Sul, falta só Santa Catarina. Do Nordeste, já foram Bahia, Paraíba, Maranhão e Ceara. Faltam poucos estados mesmo.
2) - Qual a importância do Festival Casarão para a
Cultura Rondoniense?
Creio que no mundo musical,
principalmente de música jovem, o Casarão faz Porto Velho e Rondônia ser um
lugar melhor, proporcionando algo que não existiria aqui. São bandas históricas
como Ratos de Porão, Pato Fu, Moptop, Mukeka, Dead Fish, Móveis, Cidadão
Instigado, Autoramas, Vanguart, Canastras e sem fim de bandas, que hoje acham
normal tocar em Porto Velho. E por que isso? Justamente por existir o Casarão.
Logo após a vinda do Matanza, teve uma entrevista do Jimmy na MTV para o João Gordo onde ele contou que tocou em Porto Velho e disse que havia uma cena legal aqui. Eu vejo que só o Casarão pra proporcionar isso e melhorar esse contato do público com esse nível de shows.
3) - Como ficou o Festival Casarão após sua saída
da ABRAFIN?
Não vejo diferença como algo do tipo,
piorou ou melhorou. Precisávamos definir o que somos e somos uma forma legal de
se fazer cultura, não somos o “modus operandi” que vendiam pela Abrafin. Gosto
da Abrafin, gosto do fora do Eixo, acho todas as iniciativas fantásticas, mas
chegou uma hora que não era mais aquilo pelo qual acreditávamos. Nessa hora, o
mais justo é sair e deixar o caminho livre para quem acredita diferente e criar
algo com a sua cara. É o que estamos fazendo.
4) – Como as bandas podem concorrer pelo Toque no Brasil
a uma vaga no Festival?
Para concorrer a uma vaga no Festival, a
banda precisa estar cadastrada no Toque no Brasil (http://tnb.art.br/oportunidades/13-festival-casarao)
e se inscrever para concorrer a vaga no Festival até o dia 25 de junho.
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